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17/06/2012

QUATRO NOVAS UNIDADES DA REDE ESTADUAL TERÃO PARCERIA COM O SETOR PRIVADO A PARTIR DO PRÓXIMO ANO

Retirado do jornal Extra.


Publicado em 10/12/11 18:05
Aluno do Ciep 320, Luan Rangel vai tentar uma vaga num curso técnico no CVT de Santa Cruz: "Preciso estar bem preparado" Foto: Bruno Gonzalez
Matheus Vieira


A integração de escolas estaduais de ensino médio com empresas da iniciativa privada será ampliada em 2012. Das sete novas unidades que vão ser inauguradas no primeiro semestre, pelo menos quatro terão parcerias com entidades ou companhias para capacitação profissional. A estimativa da Secretaria estadual de Educação (Seeduc) é que cerca de cinco mil alunos sejam beneficiados com este novo modelo de ensino no ano que vem.

A parceria público-privada começou com o Núcleo Avançado em Educação (Nave), na Tijuca, aliado à Oi. No último Exame Nacional de Ensino Médio (Enem), a unidade ficou em oitavo lugar entre as da rede estadual. Há outras escolas neste padrão, como a Comendador Valentim dos Santos Diniz (Nata), apoiada pelo Pão de Açúcar, em São Gonçalo, e a Erich Heine, parceria com a ThyssenKrupp CSA, em Santa Cruz. Os cursos profissionalizantes funcionam no contraturno e são custeados pelas empresas aliadas.

— O ensino profissionalizante acoplado é mais atraente para o nosso jovem. E é uma maneira de formar mão de obra, principalmente neste ciclo virtuoso de investimentos que estamos recebendo no Estado — pontuou o secretário de Educação, Wilson Risolia.Segundo a secretaria, cerca de 60 dos 90 formandos do Nata estão participando do processo seletivo para o grupo Pão de Açúcar. Os estudantes se prepararam no setor de alimentos e cumpriram 240 horas de estágio.

Entre as parcerias em negociação, a mais avançada é com a Universidade Gama Filho. Um novo prédio da secretaria, na Pavuna, vai abrigar aulas regulares e capacitação em pedagogia. Lições de filosofia, sociologia e educação serão aplicadas no contraturno. Assim como acontece em outras escolas integradas com o setor privado, a Gama Filho deverá arcar com os custos de infraestrutura do curso técnico e de todos os profissionais que vão dar as aulas extras.Parceria no interiorEm outras três novas escolas, estão definidos os setores profissionais, mas não as empresas aliadas. No município de Cordeiro, o setor escolhido foi o de construção civil. Já em Resende, a aliança será com o setor automotivo e, também, com o Consulado da França. A ideia é que os estudantes aprendam o idioma para trabalhar em empresas francesas.O Consulado da França também deve assinar contrato com o Estado para uma escola de idiomas que vai funcionar em um prédio novo na Tijuca.

— Temos também a intenção de fazer uma escola de gastronomia e entretenimento em uma unidade já existente em Santa Teresa — adiantou o secretário.Além da parceria público-privada, a secretaria mantém cursos profissionalizantes de produção de áudio e vídeo, hospedagem, administração agropecuária, informática e hotelaria em cinco escolas de Magé, Petrópolis e Rio.Cursos técnicos são oferecidos em CVTsA integração também vai ser intensificada entre as secretarias de Ciência e Tecnologia e Educação. Até o próximo semestre, os Cieps de Santa Cruz da Serra, Saracuruna, Magé e São Gonçalo vão estar ligados a Centros Vocacionais Tecnológicos (CVTs), que são coordenados pela Ciência e Tecnologia. Os alunos da rede estadual vão disputar vagas em cursos técnicos com duração de dois anos. Eles serão capacitados como bombeiros hidráulicos, eletricistas e técnicos em eletrodomésticos.

O CVT de Santa Cruz da Serra, em Duque de Caxias, já funciona parcialmente ao lado do Ciep 320 Ercília Antônia da Silva. Quatro cursos profissionalizantes — com duração de dois meses, voltados para a população — estão sendo oferecidos. O curso técnico, voltado para os alunos do Ciep, vão começar no ano que vem. Mas a corrida por uma vaga já começou. Dos 1.482 estudantes matriculados $escola, apenas 280 terão a oportunidade de aulas extras.

— Os melhores alunos do 1 ano vão ter prioridade. Eles vão cursar técnico e ensino regular ao mesmo tempo nos dois anos seguintes. A motivação em melhorar na escola é nítida — explicou o diretor do Ciep, Antônio Jorge de Almeida.

Para o secretário de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, o objetivo é transformar a visão que os alunos têm da escola estadual.— A motivação para a maioria deles é sair da escola com uma profissão — afirmou Cardoso.

O estudante Luan Rangel Nogueira de Paula, de 16 anos, que cursa o 2 ano, vai tentar uma vaga no curso técnico no ano que vem.— Meu sonho é trabalhar na Petrobras. É uma segurança para a vida. Faço o curso profissionalizante de informática. Quanto mais estudo tiver, mais preparado vou estar — disse Luan.

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