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09/05/2012

SEPE BARRA MANSA FAZ PROTESTO PACÍFICO PELO CENTRO DA CIDADE

Retirado do site do A Voz da Cidade.


Postado em 19/04/2012 17:43:12
FOTO: AIRTON SOARES


A prefeitura espera que os profissionais da Educação sejam sensíveis e evitem prejudicar as aulas dos alunos da rede municipal de ensino


BARRA MANSA


O impasse que o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe) está passando ainda não teve fim. Como foi avisado, hoje eles fizeram paralisação total das atividades da educação estadual e municipal. Pela manhã, o Sepe reuniu cerca de 50 pessoas para uma passeata em protesto passando pela Avenida Domingos Mariano e seguindo até a Avenida Joaquim Leite.


A passeata teve início na porta da prefeitura e foi em direção à Igreja Matriz de São Sebastião. No caminho os manifestantes distribuíram panfletos informando à população o motivo da paralisação. Os profissionais da Educação levaram durante a passeata um caixão de papelão para simbolizar o enterro do governo estadual e municipal. “Hoje estamos enterrando a política e as nossas angústias”, explica Fernanda Carreira Alves, profissional da Educação há 16 anos.


A coordenadora do Núcleo de Barra Mansa do Sepe, Isa Maria da Silva, explica que a situação está começando a ficar preocupante. “Nós sempre estamos abertos a negociações, mas não chega nada para gente. Eles que fazem agente tomar essas atitudes (greve). Nós não queremos parar, mas eles obrigam a gente a tomar essa atitude”, expõe Isa.


A coordenadora continua explicando que realmente não se pode ter o reajuste, porém, existem algumas outras opções. “Realmente, o reajuste real não pode ser dado, mas pode ser oferecido o reajuste inflacionário do ano passado, mas falta vontade dos políticosem trabalhar. Eainda existem as outras reivindicações, como as eleições para diretoria das escolas, o que também não foi aceito. A maneira proposta pelo governo não é uma eleição de verdade”, fala Isa Maria.


Na parte da tarde houve uma assembleia para decidir os rumos da manifestação. Segundo informações cedidas pelo Sepe, no dia 25 haverá uma meia paralisação para continuar a manifestação, só que desta vez com ocupação dos colégios para atrair mais pessoas para a causa.


Os professores entrarão nos colégios a partir das 9 horas. Outra paralisação foi decidida também para o dia 3 de maio, onde farão panfletagem pelos bairros para continuar a conscientização da população. Nesse dia também haverá uma assembleia para discutir os rumos do movimento.


Segundo nota, a prefeitura informa que já apresentou o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) aos representantes do Sepe, que fizeram algumas reivindicações. A maioria das sugestões foi aceita pelo movimento, segundo a prefeitura, no entanto, o sindicato não concordou com os pontos que não foram aceitos pela administração. A prefeitura informa que por conta da Lei Eleitoral – que impede que seja concedido aumento salarial nos seis meses antecedentes às eleições – não poderá intervir mais no caso até que os eleitos sejam empossados. A prefeitura espera que os profissionais da Educação sejam sensíveis e evitem prejudicar as aulas dos alunos da rede municipal de ensino.



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